Conclusão
A
Constituição Sacrosanctum Concilium ao pretender uma reforma
geral da liturgia, não podia deixar de dar especial atenção ao ano litúrgico.
Se nossa participação na liturgia consiste em penetrar no mistério do Senhor
que é celebrado na liturgia, o ano litúrgico possui uma força pedagógica que
nos faz adentrar passo a passo na história da salvação, e de modo particular no
mistério pascal de Cristo.
Superando
todo desvio de eixo que veio interferindo na celebração do ano litúrgico ao
longo dos séculos, o Concílio Vaticano II devolveu a centralidade do mistério
pascal de Cristo no ano litúrgico, reconduzindo a celebração dos santos e até
mesmo da Virgem Maria em sua real relação com o mistério pascal. O próprio do
tempo, ou seja, o mistério do Senhor, tem a prioridade sobre todas as demais
festas do ano litúrgico. Também os exercícios de piedade devem estar em
harmonia com os tempos litúrgicos, nos fazendo viver melhor o mistério
celebrado.
Que
procuremos valorizar ainda mais o ano litúrgico com seus tempos próprios, de
modo que, possamos participar de maneira plena, consciente e frutuosa de nossa
liturgia.
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